Não tem muito tempo que o
R7 - portal de notícias da
Rede Record - estreou na web e já acumula pontos negativos, a começar pelo dia da estreia (28/09) com hora marcada e transmissão ao vivo pela Tv. No horário, o site ainda estava indisponível e o teaser que o anunciava, já fora do ar, dava lugar a uma notificação de “falha de carregamento na página”.
De cara ele é um Ctrl+C, Ctrl+V sem tamanhos, a começar pelo nome (é a mesma ideia de G1, o portal da Globo). O site foi criado para entrar na briga por espaço na internet com o próprio
G1, além dos veteranos
Terra,
iG,
UOL e o
Yahoo!.
Até o próprio conteúdo do portal está sendo muito criticado por conter muitas notícias da Rede Globo. Em outras palavras, o R7 está sendo tratado como mais uma arma na guerra contra a rival global.
Não bastasse isso, um visitante do portal afirmou que a área de blogs do site estava vulnerável a ponto de permitir a invasão do sistema. “Pessoal do #R7, não basta somente retirar a permissão para acessar a pasta wp-admin. Ainda dá pra acessar via wp-login.php”, disse. Os endereços são referentes à autenticação nas páginas de administração e login de usuários do sistema de blogs.
O investimento da Rede Record no portal foi bem grande. Em notícia publicada pelo próprio site, a emissora informou que gastou 100 milhões de reais e contratou 300 profissionais exclusivos para o portal. Só na redação, existem 160 profissionais.
“
O R7 não é uma resposta ao G1, da Globo, e começou a ser criado no primeiro semestre como forma da Record investir em ‘uma mídia que se consolida a cada dia”, afirmou
Antônio Guerreiro, o diretor de conteúdo do portal.
Apesar da negativa do diretor, as evidências são muitas. Além do próprio nome “R7″ já mencionado, a própria página online do portal se assemelha muito com a do G1.
